Naquele sorriso tímido de junto ao espelho
atrás da aresta do tempo
É preciso esquecer muito paquatrás
Onde eu pensava que era ave
mais um réptil de junto ao aquário
Sorriso escondido de existência rarefeita
É preciso esquecer paquatrás
O doce é apenas o segredo das mãos
O salgado o sorriso desfeito
O azedo o antibiótico
É preciso esquecer muito paquatrás
O beijo do bisavô nunca dado
O som do instrumento guardado
Reconstituição
É preciso revés
Para comer casadinho da esquina
E achar genial
É preciso esquecer muito paquatrás
E sentindo deixar ser
O que fosse antes
Nunca mais
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